O gênero textual história em quadrinhos no letramento visual: um estudo de caso no ensino-aprendizagem de língua portuguesa como segunda língua para surdos em uma escola pública de Manaus (AM)
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10646 |
Resumo: | Esta pesquisa teve como objetivo geral investigar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa como L2 para Surdos por meio da utilização do gênero textual HQ, para se promover o Letramento Visual, em uma escola pública de Manaus. Os objetivos específicos foram os de analisar como o ensino-aprendizagem de LP como L2 para Surdos por meio do gênero textual HQ contribui para o Letramento Visual e refletir acerca da prática docente dos professores envolvidos no ensino-aprendizagem de LP para Surdos. O aporte teórico referente à educação de Surdos no Brasil, foi embasado no art. 18 da Lei n.º 10.098, de 19 de dezembro de 2000 (Brasil, 2000), na Lei n.º 10.436/2002 (Brasil, 2002), no Decreto n.º 5.626, de 22 de dezembro de 2005 (Brasil, 2005), no Relatório sobre a Política Linguística de Educação Bilíngue – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa (Brasil, 2014), no Plano Nacional de Educação – PNE (Brasil, 2014) aprovado por meio da Lei nº 13.005/2014, na Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015 (Brasil, 2015), Fidalgo, Freitas e Vieira (2022), Pereira (2014), Stumpf e Linhares (2021) e Witkoski (2012). Sobre a Educação de Surdos no Amazonas, a pesquisa fundamentou-se em Costa (2023), Colombo (2012), no censo do IBGE (2012) e na Pesquisa Nacional de Saúde – PNS (Brasil, 2020). Relativo à teoria dos gêneros textuais, com foco no gênero textual HQ, a pesquisa foi ancorada em Bakhtin (1997), Cagnin (1975), Eguti (2001), Marcuschi (2001; 2003; 2008), Ramos (2014) e Santos (2003). Quanto à teoria dos letramentos, dando ênfase ao Letramento Visual de Surdos, a pesquisa fundamentou-se em Dondis (2007), Freire (1970), Gee (1990), Gesueli (2006), Kleiman (1995; 2001; 2006; 2007; 2008), Lebedeff (2010), Monteiro (2014), Oliveira (2006), Pedralli (2011), Santaella (2012), Sordi (2022) e Street (1995). Sobre o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa como segunda língua (L2) para Surdos: o gênero textual História em Quadrinhos no letramento de Surdos, a pesquisa foi baseada na BNCC (Brasil, 2018), Cruz (2017), Damázio (2007), Fagundes (2017), Fernandes (2006), Fidalgo, Freitas e Vieira (2022), Filietaz (2006), Guarinello (2014), Koch e Elias (2007), Leffa (2016), Martinez (2012), Oliveira (2006; 2021), Pachiel (2019), Quadros (1997; 2014), Ramos (2014), Strobel (2008), Teixeira (2017) e Witkoski (2009; 2012; 2013). A pesquisa foi inserida na esfera da Linguística Aplicada, de caráter qualitativo e teve como metodologia o estudo de caso (Celani, 2005; Freitas, 2002; Gatti; André, 2010; Stake, 1998; Triviños, 1987; Yin, 2001). O contexto foi a Escola Estadual Augusto Carneiro dos Santos, situada na Zona Sul de Manaus (AM) e teve como instrumentos de pesquisa dois questionários, um de Perfil e um Investigativo, sendo os participantes dois professores de Língua Portuguesa dessa escola. Os procedimentos de geração de dados da pesquisa foram pautados de acordo com os postulados éticos apontados por Celani (2005) e para analisar os dados recorreu-se à Análise de Conteúdo de Bardin (2016). A análise de dados foi dividida em dois subcapítulos, o primeiro trata da HQ no ensino-aprendizagem de LP como L2 para Surdos na escola pública e o segundo, trata da percepção docente na promoção do Letramento Visual para Surdos. A análise dos dados revelou que o uso de Histórias em Quadrinhos (HQs) para promoção do Letramento Visual de Surdos é eficaz, inclusiva, envolvente e auxilia na habilidade da leitura, na compreensão e na expressão visual dos alunos Surdos, ao mesmo tempo em que celebra sua cultura e sua língua. |