Influência do Rio Negro e Solimões para a contribuição das fontes autotróficas de energia do Semaprochilodus insignis
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6121 |
Resumo: | O Semaprochilodus insignis é uma espécie detritívora que consome matéria orgânica de organismo vegetais e animais. Forma grandes cardumes migrando entre rios de águas pretas e brancas, os quais apresentam diferentes concentrações de nutrientes e de fontes autotróficas de energia, os rios Negro e Solimões. Investigar a contribuição das fontes autotróficas de energia para o S. insignis do baixo rio Negro e do baixo rio Solimões foi o objetivo desse estudo. Análises isotópicas de carbono e nitrogênio foram realizadas das amostras de músculos dos peixes capturados nos diferentes ambientes. Os valores isotópicos dos peixes e das fontes autotróficas de energia foram utilizados no pacote Stable isotope mixing model in R (Simmr) para determinação das estimativas de contribuições das fontes. Os resultados isotópicos indicaram que o S. insignis explora as fontes autotróficas de energia de forma diferenciada, de acordo com o ambiente. No baixo rio Negro explora o perifíton (84%) como fonte de energia majoritária. No baixo rio Solimões explora o sedimento de fundo na várzea, consumindo o detrito representativo das fontes autotróficas, plantas terrestres/macrófitas C3 (50%) e fitoplâncton (42%). Esses resultados evidenciam que a ecologia alimentar dessa espécie é singular, uma vez que apresenta uma variação nas fontes autotróficas de energia na qualidade e quantidade, e que se complementam em distintos ambientes. Neste sentido, a manutenção das condições necessárias para o completo ciclo de vida e consequentemente os estoques naturais requer uma atenção maior por envolver dois ambientes distintos e imprescindíveis. |