Investigação do perfil de alcaloides de espécies de Aspidosperma spp por LC-MS

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: Araujo, Betina Raquel de Oliveira
• Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7733202798773078, https://orcid.org/0000-0001-5567-0472
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas; Instituto de Ciências Exatas; Brasil; UFAM; Programa de Pós-graduação em Química
• Palavras-chave em Português: Aspidosperma; Alcaloides; CIENCIAS EXATAS E DA TERRA: QUIMICA: QUIMICA ORGANICA: QUIMICA DOS PRODUTOS NATURAIS; Aspidosperma desmanthum; Aspidosperma marcgravianum; Aspidosperma nitidum; Alcaloide; GNPS
• Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9072

O gênero Aspidosperma é conhecido pelos seus metabólitos secundários, dentre os quais se destaca os alcaloides indólicos, classe de composto amplamente conhecido pela indústria farmacêutica devido suas diversas funções no sistema biológico. Assim, este estudo objetivo contribuir com o conhecimento sobre o perfil alcaloídico presente na casca de A. desmanthum, A. marcgravianum e A. nitidum por meio da cromatografia líquida acoplada a espectrometria de massas (LC-MS), avaliar o potencial antioxidante, a inibição da enzima acetilcolinesterase, atividade citotóxica e avaliar a atividade antimicrobiana por meio de ensaios in vitro. As cascas das espécies de Aspidosperma foram submetidas a extração em metanol, seguido de um fracionamento ácido-base; e obteve ainda o extrato aquoso. As amostras obtidas foram analisadas pela plataforma GNPS (Global Natural Products Social Networking) para a construção de uma rede molecular, onde foi possível identificar nove alcaloides indólicos, sendo estes compartilhado entre as espécies. Entre os alcaloides identificados destacam-se a ioimbina, reserpilina e ajmalicina, por serem alcaloides percursores de outros alcaloides de grande relevância. Por meio da avalição da atividade antioxidante pode-se observar a importância da realização de mais de um método para determinar o poder inibição dos radicais livres de uma amostra, uma vez as amostras testadas neste trabalho demostraram atividade antioxidante no teste poder de redução do íon ferro (FRAP) e tiveram pouca eficiência no ensaio de sequestro do radical DPPH. Na análise da atividade inibitória da enzima acetilcolinesterase a fração proveniente da A. marcgravianum possui maior percentual de inibição, 72,32%, porém a amostra do extrato metanólico apresentou maior efetividade, CI50 3,38. A citotoxicidade das frações alcaloídicas foram analisadas por meio no método MTT, em células normais e células tumorais (células HL60). No entanto, frações testadas demonstraram ausência de seletividade frente as células avaliadas. O extrato metanólico da A. marcgravianum obteve 3,12 µg/mL de concentração inibitória mínima (CIM) contra S. aureus e foi a única amostra reativa contra P. aeruginosa com CIM de 50 µg/mL. As espécies estudas tem significativo potencial para isolamento de alcaloides indólicos e representa uma opção para investimento de estudos futuros.