Os olhos tristes da fita rodando no gravador : as tecnologias educacionais como artesanias docentesdiscentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Silva, Leonardo Amaro Nolasco da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10486
Resumo: Este trabalho intenta pensar como docentesdiscentes, imersos em cenários da formação de professores, agenciam o exercício do magistério a partir das/ com as tecnologias, sejam elas digitais e/ou analógicas. Objetiva-se saber o que se cria com os usos praticados com essas tecnologias, a partir de quatro noções desenvolvidas na tese: a aprendizagem inventiva, as dramaturgias docentesdiscentes, as autorias partilhadas e as bricolagens tecnológicas. Não se trata de analisar experiências didáticas, mas sim pensar com elas com as operações de usuários , questionando nossas convenções sobre o que é educativo, pedagógico ou didático. Com isso, busca-se construir possibilidades de pensamentos sobre a produção material do trabalho docente, principalmente em um tempo histórico onde os discursos de modelização didática crescem vertiginosamente. Ao abordarmos as tecnologias sob o viés das artesanias que inscrevem no mundo as assinaturas dos trabalhadores, iremos pensa-las como resistências criativas e coletivas a toda sorte de ritos padronizadores. A pesquisa procurou identificar, nos/com os cotidianos da formação, os usos que as tecnologias assumem entre/com as práticas educativas, tomadas como dramaturgias, considerando as formas de apropriação que subvertem e/ou reinventam os roteiros mais conhecidos. Para pensar esses usos ou melhor, para pensar o que esses usos produzem segui os meus próprios passos em sala de aula, buscando construir com os meus interlocutores de pesquisa alguns entendimentos sobre as relevâncias e as insignificâncias das práticas por nós mesmos fabricadas e/ou das quais somo veículos (CERTEAU, 1994). Também peregrinei pelas salas de outros professores, observando modos de aprenderensinar e apropriações tecnológicas