Dos nós aos NÓS: seguindo os efeitos da autogestão em uma escola Waldorf em rede
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17220 |
Resumo: | Esta pesquisa se propôs a acompanhar a autogestão em uma escola Waldorf do Rio de Janeiro e os efeitos de seus vínculos em rede, como nós que compõem NÓS coletivos. Em 2017, participamos de uma consultoria de desenvolvimento institucional, trabalhando com seus desdobramentos na vida comunitária nos anos seguintes. Em 2020, retornamos remotamente, seguindo a autogestão dos desafios que emergiram com as ondas pandêmicas de Covid-19 e estouraram como crise sanitária, econômica, ecológica, política e social. A pesquisa foi-se articulando ao gesto marinheiro de tecer redes com nós, como vínculos, no modo de pesquisar navegante da Teoria Ator-Rede (TAR), nas tensões e suportes de uma rede educadora que, coletivamente, atravessava marés, resistia às tempestades e confrontava-se com algumas questões em movimento. O que cada envolvido pode aprender nesse aTAR e desatar de NÓS? Quando os nós permitem circular na rede e quando a estabilizam? Quais as tensões presentes no aTAR dos NÓS enquanto controvérsias? Quais os nós que a rede quer desatar? Acompanhamos o aprendizado coletivo com o exercício da sociocracia, na capacidade de sustentar o diálogo, incluindo todas as vozes, apurando diferenças no dissenso, na prática ético-política. Seguimos os movimentos de uma travessia tecida com fraternidade econômica, multiplicando nós que expandiram a rede, ajustando conceitos e entendimentos dos NÓS coletivos que sustentavam e eram sustentados nesta comunidade educadora, criando uma autonomia coletiva. Por fim, fomos percebendo como uma autogestão que se faz de forma trimembrada, entrelaça e ativa cada nó, que pode pensar, sentir e atuar em rede, tecendo a saúde do organismo social. |