Comida de Subúrbio: cultura, memória e comensalidade das Yabás da Grande Madureira
| Ano de defesa: | 2020 |
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| Autor(a) principal: | |
| Orientador(a): | |
| Banca de defesa: | |
| Tipo de documento: | Tese |
| Tipo de acesso: | Acesso aberto |
| Idioma: | por |
| Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Comunicação |
| Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Não Informado pela instituição
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| Palavras-chave em Português: | |
| Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22813 |
Resumo: | “Venho aqui porque é onde encontro uma comida de subúrbio”. Ouvida repetidas vezes durante seis anos, essa frase permeou a curiosidade em saber o que é uma “comida de subúrbio”. Para compreender essa culinária encontrada na Feira das Yabás – evento de gastronomia e música em Oswaldo Cruz, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro, o estudo se propôs a revisitar a cultura, a memória e a comensalidade nos espaços de lazer da cidade, analisando as transformações do subúrbio carioca a partir das reformas urbanas, dos megaeventos e dos novos usos da rua para eventos culturais. Apontamos a trajetória da Feira das Yabás como patrimônio carioca, espaço de resistência da cultura suburbana, diversa e essencialmente negra. Entendemos as relações entre o subúrbio carioca e sua culinária, a partir da convivência com as matriarcas da região, que recontam suas histórias através da comida – as yabás da Grande Madureira. Apreciamos a sensorialidade da comida de subúrbio através das experiências provocadas pela comida enquanto elemento comunicacional – os sentidos do corpo que recebem, analisam e processam as informações recebidas –, como uma relação entre memória e afetividade: os sons, cheiros e gostos da comida; o comer com as mãos, o contato dos corpos e os momentos de celebração |