Encontros com a docência: diálogos e narrativas na negociação de sentidos das práticas cotidianas

• Ano de defesa: 2019
• Autor(a) principal: Gouvêa, Tânia da Costa
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores; BR; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais
• Palavras-chave em Português: Meetings; Dialogues; Education; knowlegdeandpractices; Teaching; Encontros; Diálogos; Formação; Fazeressaberes; Docência; CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9913

Esta dissertação tem origem na pesquisa desenvolvida com professoras de educação infantil e orientação pedagógica da Escola Municipal Lucilândia, localizada em Silva Jardim e inscreve-se no campo das pesquisas nosdoscom os cotidianos. Apresenta como percurso metodológico e formativo encontros, diálogos e narrativas de docência objetivando discutir e compreender de que modo diálogos e narrativas contribuem com a produção das práticas curriculares enredadas aos processos de formação coletivos, como busca evidenciar e potencializar esse processo de produção e de formação da docência que se configura nos encontros. Deste modo, problematiza a contribuição dos diálogos e das narrativas desses processos na produção dos fazeressaberes docentes ao perceber e discutir visões hegemônicas presentes nas práticas cotidianas, considerando a possibilidade de haver deslocamentos de percepções e sentidos quanto aos modos de pensar. Traz como principais referenciais teóricos a noção de encontro de Garcia (2015), os conceitos de enunciação, dialogismo, intersubjetividade, alteridade e ato responsivo de Bakthin (2011), as noções de singularidade e multidão de Negri (2016), além de noções que fazem parte do pensamento de Boaventura de Sousa Santos para dialogar com os sujeitos dessa pesquisa e pensar os encontros (GARCIA, 2015) como espaçotempo de produção que considere as sensações e os afectos/afecções (CARVALHO, 2009) na produção dos conhecimentos e sentidos de docência e currículos .