Pela perfectibilidade da raça: a infância no Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia (1929)
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/20267 |
Resumo: | Essa pesquisa tem como objetivo analisar o Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia identificando qual era o lugar da infância na construção dos “projetos” (VELHO, 1987) de nação brasileira, a partir dos trabalhos apresentados pelos congressistas presentes ao evento. Participaram do certame médicos, antropólogos, jornalistas, educadores, juristas e militares, que apresentaram trabalhos nas seções de 1) Anthropologia, 2) Heredologia e 3) Educação e Legislação, permitindo compreender a articulação e congregação num espaço de troca e sociabilidades. Como hipótese de pesquisa compreende-se que a infância foi considerada um dos elementos fundamentais para a construção de uma nação brasileira forte e sadia em trabalhos e conferências apresentados no Primeiro Congresso Brasileiro de Eugenia (1929). O recorte temporal justifica-se em 1929 por ser o ano de realização do certame, mas também por agregar a promoção de outras iniciativas, como a fundação do Boletim de Eugenia e a escolha da “criança ideal” no Primeiro Concurso de Eugenia. Dentre as fontes analisadas na pesquisa, o Relatório do Posto de Prophylaxia Rural de Merity (1919), as Actas e Trabalhos do Primeiro Congresso de Eugenia (1929) e periódicos, como O Paiz, A Manhã, Correio Paulistano. Quanto aos referenciais teórico-metodológicos acionados, destacaram-se: Velho (1987); Certeau (1982, 1998), Gomes e Hansen (2016); Schwarcz (1993, 2011); Souza (2006a, 2006b, 2008, 2009, 2012, 2017); Stepan (2005); Camara (2010, 2013, 2014a, 2014b, 2017), entre outros. |