Narrando minha experiência formativa pela docência online: as relações na Educação a Distância
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação - Processos Formativos e Desigualdades Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9991 |
Resumo: | Esta dissertação teve como objetivo central investigar, por meio da minha narrativa (auto)biográfica, como me constituo a docente que sou, no espaço em que atuo como tutora a distância da disciplina de Estágio Supervisionado em Educação de Jovens e Adultos. O campo empírico da pesquisa foi o ambiente virtual de aprendizagem (AVA) dessa disciplina que faz parte do curso de graduação semipresencial de Licenciatura em Pedagogia, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em convênio com o Centro de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CEDERJ). Neste espaço busquei compreender não como um espectador, mas como autora, as relações discursivas dos interlocutores presentes no ambiente virtual e analisar os conflitos e estranhamentos ocorridos nele. As interações sociais e os enunciados que emergiram no campo foram estudados a partir do teórico da Filosofia da Linguagem Mikhail Bakhtin. O trabalho com uma abordagem teórico-metodológica de (auto)biografia teceu a investigação dialogando a partir de Marie-Christine Josso, Christine Delory Momberger e Elizeu Clementino de Souza. A investigação possibilitou uma tessitura teórica que apontou para compreender que é no conflito que vamos ao encontro dos estranhamentos que indicam que a formação subjetiva está sempre no vir a ser. É possível ver que atuo como docente com enunciados construídos em minhas relações vividas como sujeito histórico que sou. Além disso, foi possível observar que a hibridação dos polos de comunicação presente no ambiente virtual de aprendizagem influencia como o aluno se dirige ao docente. É uma mudança social, uma mudança da estrutura. As relações se alteram pelo poder da emissão. O docente e o discente online desempenham seus papeis influenciados pela relação travada: os polos parecem estar horizontalizados. Ficando claro que as cobranças acontecem nos dois lados, não pelas relações de poder ou pela fraqueza das relações, mas pela reconfiguração dos papéis no ambiente virtual de aprendizagem. |