Interação solo x estrutura: análise de um caso de obra com acompanhamento dos recalques desde o início da construção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Maurício José Azevedo Pinto dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/11641
Resumo: O controle de recalques desde o início da construção tem contribuído para o melhor conhecimento da compressibilidade dos diferentes depósitos sedimentares do subsolo do Rio de Janeiro, permitindo a aferição de propostas de correlações que resultam em estimativas de recalque com menores incertezas. Ao mesmo tempo, estes controles têm possibilitado a observação da uniformização da bacia de recalque e a redistribuição das cargas e sua quantificação quando se considera no projeto de fundações a interação solo x estrutura. Recentemente, a versão mais atualizada da Norma de Fundações 6122 (2010) já contempla, em seu item 5.5, o estudo da interação solo x estrutura. Em estruturas nas quais a deformabilidade das fundações pode influenciar na distribuição de esforços, deve-se estudar a interação solo x estrutura ou fundação x estrutura. Esta dissertação trata da interação solo x estrutura de mais um caso de obra que vem sendo analisado e que contempla a instrumentação dos recalques desde o início da construção. Trata-se de uma obra de poucos pavimentos em estacas tipo Franki curtas em solo arenoso, caso este onde os recalques esperados são muito pequenos, ou seja, onde o efeito da interação não é muito relevante. A análise inclui a aferição de correlações mais atuais para a compressibilidade de solos arenosos e a tendência de uniformização dos recalques e redistribuição das cargas. De fato, como previsto, face aos pequenos recalques observados, a relevância da interação solo x estrutura não foi muito evidenciada. Observou-se também que a região da obra onde os recalques previstos foram maiores, face à maior grandeza dos carregamentos, não coincidiu com a região da construção onde os maiores recalques foram medidos. Como os recalques são muito pequenos, esta diferença de comportamento pode ser atribuída tanto à pequena acurácia dos valores medidos, bem como à variabilidade do solo. O autor verificou que a região dos maiores recalques instrumentados coincidiu com uma região não caracterizada pelo reduzido número de sondagens executadas. O autor ressalta, portanto, sobre a importância de um número adequado de sondagens, mesmo que a área da construção em planta seja reduzida, para um estudo mais rigoroso da interação solo x estrutura.