O governo de Hermes da Fonseca e a construção de vilas operárias na Primeira República (1909-1915)
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em História Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21584 |
Resumo: | O presente trabalho tem como objetivo compreender como se deu a relação entre o Estado Oligárquico na Primeira República e o movimento operário. Focalizamos no governo de Hermes da Fonseca, que apresenta uma agenda que destoa em alguns pontos da lógica do discurso liberal norteador da política na época, principalmente no que se refere à questão social. Tanto em sua plataforma política como no seu discurso de posse Hermes ressaltava a questão da moradia como um problema que atingia a classe operária e cuja solução caberia ao Estado. Tal discurso vai ao encontro das reivindicações do movimento operário, em particular dos socialistas reformistas distinguidos de forma pejorativa como “pelegos ou amarelos” e que apoiaram Hermes da Fonseca na campanha eleitoral conhecida como Campanha Civilista. A Campanha Civilista foi a mais disputada campanha política da Primeira República, movimentando diferentes setores da sociedade e alimentando por meses seguidos as principais páginas dos grandes jornais. Entre eles, destacamos a Gazeta de Notícias, a principal fonte de análise da pesquisa, que possibilitou observar a participação dos diferentes grupos sociais presentes em suas matérias, bem como as relações de força entre eles e que influenciavam os rumos do movimento operário. Para entender o apoio de importantes lideranças socialistas à campanha de Hermes da Fonseca foi necessário pensar ainda os conflitos e as divergências internas ao movimento, inerentes à própria luta por direitos dos trabalhadores e por reconhecimento como atores sociais. |