A educação sitiada: policiamento e polícia em uma escola pública do Estado do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14961 |
Resumo: | Este trabalho problematiza a seguinte questão: Que lógicas produzem a entrada da polícia militar na escola? A educação pública é historicamente produzida como um espaço de enquadramento e disciplinarização dos corpos de modo a torná-los úteis e dóceis. Agora este aparelho social recebe, no Estado do Rio de Janeiro, por meio de um programa de governo intitulado PROEIS, à Polícia Militar que é incorporada ao quadro técnico, instituindo-se como um procedimento pedagógico. Ao mesmo tempo a PM é o grupamento responsável pela segurança pública e age executando os moradores pobres em nome do combate ao tráfico de drogas. Para problematizar a militarização do ambiente pedagógico em nome da pacificação como estratégia de governamentalidade da população, remeto-me às minhas memórias de infância, a uma história social da própria construção da escola e à análise das práticas que clamam pela entrada da polícia como parte do corpo pedagógico da escola. Em diálogo com autores como Foucault, Deleuze, Nascimento, Batista, entre outros, o trabalho de campo foi realizado em uma escola da Secretaria do Estado do Rio de Janeiro, onde pude perceber tanto a demanda pela polícia, quanto as resistências discentes às relações de poder que compõe subjetividades contemporâneas repletas de ódio e criminalizadoras da pobreza |