Biodegradação de hidrogéis à base de alginato de sódio e quitosana em solo argiloso
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Química |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19620 |
Resumo: | Nesta Dissertação foi investigada a biodegradação de hidrogéis à base de alginato de sódio e quitosana em solo argiloso. O solo foi obtido de uma propriedade privada situada no município de Campos dos Goytacazes, região norte fluminense do Estado do Rio de Janeiro, promissora para a expansão agrícola de soja e milho. Foram realizados ensaios de biodegradação, onde o pH e a umidade do solo foram monitorados. Os hidrogéis degradados foram analisados por espectroscopia na região do infravermelho (FTIR), espectroscopia Raman, termogravimetria (TG), microscopia eletrônica de varredura (SEM) e microscopia confocal de varredura a laser (CLSM). Com o objetivo de se obter mais informações a respeito dos microrganismos responsáveis pela biodegradação dos hidrogéis, foi feito um estudo microbiológico do solo. Os ensaios de biodegradabilidade revelaram que os hidrogéis foram completamente biodegradados em seis semanas. O solo com hidrogel se manteve mais úmido do que o solo sem hidrogel, após sete dias, até oito semanas. Tais resultados indicaram o potencial do material como condicionador de solo. Por meio do FTIR e do Raman, foi possível identificar a quebra das cadeias poliméricas através da ligação glicosídica, mesmo com os polissacarídeos reticulados eletrostaticamente. Análises de SEM e de microscopia confocal evidenciaram a fragmentação da estrutura do hidrogel, alterando assim a sua morfologia. Os ensaios microbiológicos comprovaram que os hidrogéis à base de alginato de sódio e quitosana foram utilizados como fonte de carbono por fungos isolados do solo argiloso utilizado, com indicativos de que os fungos dos gêneros Aspergillus, Penicillium e Cunninghamella, além de leveduras, foram responsáveis, entre outros, por tal consumo. |