Índice de massa corporal de funcionários públicos do Rio de Janeiro: validade da informação referida e associação com posição sócio-econômica no estudo do Pró-Saúde
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social Hesio Cordeiro Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19470 |
Resumo: | A obesidade vem se tornando um dos maiores problemas contemporâneos de saúde pública. Essa condição é usualmente definida a partir de uma medida indireta de gordura corporal, o índice de massa corporal (IMC). Apesar de algumas limitações, esse índice é considerado uma medida adequada de obesidade. Os objetivos desta tese são avaliar a validade da informação referida, em relação às aferições de peso e estatura, e estimar a associação entre IMC e posição sócio-econômica, na coorte de funcionários de uma universidade pública (Estudo Pró-Saúde). Os resultados são apresentados em dois artigos, baseados em análises de 4030 participantes da Fase 1 do estudo. No primeiro artigo apresenta-se a validade do peso, da estatura e do índice de massa corporal (IMC) informados. Para a avaliação das diferenças, entre os parâmetros aferidos e informados utilizou-se o teste t pareado de Student, os gráficos de Bland e Altman e o coeficiente de correlação intraclasse. Estimou-se a sensibilidade e a especificidade das várias categorias do IMC, e a equação de predição para o peso e para a estatura. Os resultados evidenciaram que as informações relatadas apresentaram alta validade, e boa concordância com os dados aferidos de peso e estatura. No segundo artigo apresenta-se os resultados da investigação da associação entre escolaridade e renda e o índice de massa corporal. As análises foram estratificadas por gênero, e para testar as diferenças entre os subgrupos utilizou-se a ANOVA e o teste de Wald. As hipóteses foram testados através dos modelos lineares generalizados. Os resultados apontaram associação entre o baixo nível educacional e o aumento do IMC, nas mulheres. Portanto, a educação parece exercer um efeito protetor sobre a ocorrência de obesidade, principalmente entre as mulheres. Conclui-se que são importantes tanto à identificação dos grupos mais expostos ao risco da obesidade, para que se possa planejar intervenções, quanto o conhecimento da validade da informação referida do peso e estatura, para que estas características possam ser utilizadas com segurança em grandes estudos epidemiológicos. |