Duração razoável e celeridade: a tempestividade do processo civil brasileiro em uma dimensão conflitual
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Direito BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Direito |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/9360 |
Resumo: | Voltada para o processo civil brasileiro, a presente tese busca abordar a questão da tempestividade processual por ângulos novos, dividindo-se em três partes, todas formadas por dois capítulos. A primeira parte investiga o impacto do tema sobre o nosso processo civil, concluindo que o impacto foi significativo (cap. 1), estimulando até a utilização de um renovado método de trabalho, que denominamos de mais-concretismo (cap. 2). A segunda parte procura coligir um grande volume de elementos fáticos e teóricos para subsidiar o trato normativo da questão da tempestividade, alvo principal da tese, valendo destacar a consulta frequente a estudos empíricos (cap. 3). Frise-se na segunda parte, ainda, o alerta contra o fenômeno da hiperprincipialização, que também no processo civil brasileiro se faz presente (cap. 4). Na terceira e decisiva parte da tese, toma-se posição no tocante às cláusulas da duração razoável do processo e da celeridade, ambas presentes no inciso LXXVIII do art. 5º da Constituição da República (cap. 5). Quanto à celeridade, confirma-se a existência do princípio correspondente, refutando-se as objeções que lhe são feitas. Já o princípio da duração razoável do processo é abordado em uma dupla perspectiva, a saber: a) perspectiva endoprocessual ou individual, na qual aparece como princípio branco ou princípio-destino , sem se sujeitar a ponderações com outros princípios; e b) perspectiva extraprocessual ou coletiva, na qual, aí sim, colide com outros princípios e se sujeita a ponderações. Além disso, mergulha-se de forma concreta na dimensão conflitual da tempestividade do processo em nosso país com apoio principalmente na jurisprudência do STF e do STJ , ao mesmo tempo em que se indicam parâmetros e diretrizes para o adequado deslinde dos conflitos normativos envolvendo a tempestividade (cap. 6). No cap. 7, enfim, tem-se a recapitulação das principais ideias da tese. |