Histórias do Brasil para a mocidade: os epítomes de José Pedro Xavier Pinheiro e Caetano Lopes de Moura (1850 -1870)
Ano de defesa: | 2010 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em História |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13212 |
Resumo: | O presente trabalho busca analisar dois manuais de história do Brasil produzidos e publicados entre as décadas de 1850 e 1870. São eles: o Epítome da História do Brasil e o Epítome Chronologico da História do Brasil, escritos, respectivamente, por José Pedro Xavier Pinheiro e Caetano Lopes de Moura. Pretende-se evidenciar aspectos relativos às trajetórias dos dois autores, assim como suas inserções diretas ou indiretas no contexto político e cultural do Segundo Reinado e as motivações que os levaram a produzir obras voltadas ao ensino da história do país. A análise focaliza a importância conferida à história no período sua escrita e seu ensino para a sociedade letrada do Brasil imperial, sobretudo no que dizia respeito à consolidação de um ideal de nação brasileira. A historiografia gerada em torno do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e o ensino da história pátria no Colégio Pedro II faziam parte de um mesmo movimento que agregava as preocupações concernentes ao fortalecimento de um sentimento de pertença à nação, construída sob os auspícios do Estado imperial. Desse modo, produções como as referidas obras foram importantes por formar os futuros cidadãos ativos do Brasil, por meio da iniciação de valores julgados adequados: o amor à comunidade imaginada brasileira e o respeito às instituições monárquicas. |