Como correu a pena: a gênese do romancista José de Alencar no Diário do Rio de Janeiro
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6303 |
Resumo: | Este trabalho tenciona destacar a importância, no cenário brasileiro, das contribuições do escritor José de Alencar. Pretende-se evidenciar quem é o consagrado romancista em seu processo de formação em periódicos no Rio de Janeiro, assim como abordar que ausência de exercícios críticos sobre sua obra, somada aos investimentos de leituras um tanto quanto equivocados sobre seus textos, alimentam, amiúde, estereótipos impróprios do escritor cearense que muito contribuiu na produção literária do Brasil durante o século XIX. Para isto, é feito um recorte que contempla a composição do autor, sua história, seus anseios e suas dificuldades, até consagrar-se como escritor de O Guarani (1857). Trataremos de como a questão de sua experiência como jornalista contribui para a formação do romancista, uma vez que procedimentos narrativos jornalísticos, como a suspensão, por exemplo, são utilizados em seu texto desde seus primeiros escritos. Outrossim, destacaremos como o autor exerce sua habilidade técnico-crítica em suas cartas sobre A Confederação dos Tamoios , poema épico de Gonçalves de Magalhães. Observaremos a importância, para a carreira literária de José de Alencar, do seu primeiro grande trabalho publicado nas páginas de um periódico, Diário do Rio de Janeiro e como suas obras estão diretamente vinculadas às condições de produção e de divulgação que se apresentam no trabalho jornalístico. Considerando que os periódicos ocupavam o papel de principal meio de comunicação e como veículo de leitura para entretenimento, lá foi o espaço onde José de Alencar ensaiou seus escritos e contribuiu para a formação do público leitor que o consagrou como um célebre romancista brasileiro. Exploraremos não somente a trajetória do escritor cearense no Diário do Rio de Janeiro - das crônicas ao romance - mas também como a função jornalística do cronista em narrar fatos cotidianos contribui para a formação do literato que buscava uma outra forma para descrever os costumes nacionais. Este estudo encontra-se disposto em quatro partes: a primeira configura-se como uma Introdução que trata de aspectos distintos ao longo da vida do autor e que dará suporte aos capítulos que se seguem; o segundo capítulo trata do período cronístico do autor; o terceiro do crítico e o quarto do romancista. Veremos, portanto, um recorte da carreira de José de Alencar no Diário do Rio de Janeiro de 1855 a 1858 e como sua inserção nesse meio contribui para que ele se destaque na cena literária brasileira como um dos mais reconhecidos escritores nacionais. |