Análise do preparo mecânico realizado pelo sistema rotatório XP-3D Shaper em canais distais ovais de molares inferiores por microtomografia computadorizada
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/13949 |
Resumo: | Este estudo teve como objetivo avaliar, por meio de microtomografia computadorizada, a eficiência do instrumento XP-3D Shaper (XPS) no preparo de canais distais ovais de molares inferiores utilizando o sistema ProTaper Next (PTN) como grupo controle, e comparar o melhor resultado aos sistemas TRUShape (TRS) e WaveOne Gold (WOG). Raízes distais moderadamente curvas (10°-20°) de molares inferiores com canais ovais únicos foram selecionadas e escaneadas a 21µm de tamanho nominal de voxel. Na fase 1, doze espécimes foram aleatoriamente distribuídos em dois grupos: XPS (grupo experimental) e PTN (grupo controle). Após os escaneamentos iniciais, cada amostra alocada no grupo XPS foi escaneada três vezes subsequentes após instrumentação com 5 movimentos até o comprimento de trabalho (CT) (0,5 mm) (subgrupo XPS5); após 10 movimentos adicionais (subgrupo XPS15); e após outros 10 movimentos adicionais (subgrupo XPS25). As amostras alocadas no grupo PTN foram escaneadas antes da instrumentação e novamente após a preparação final com a lima X3 (30/.07). Na fase 2, trinta espécimes foram aleatoriamente distribuídos em três grupos: XPS, TRS e WOG. Cada amostra foi escaneada antes e após a instrumentação até o CT (0,5 mm). Alterações nos parâmetros morfológicos, porcentagem de áreas não tocadas e o tempo de preparo (em segundos) foram avaliados. A análise estatística foi realizada (α = 5%). Na fase 1, em relação às áreas não tocadas (%), o XPS5 (9,02 ± 5,90) não diferiu significativamente do PTN (16,85 ± 7,75) (p > 0,05). XPS15 (4,13 ± 3,38) e XPS25 (2,35 ± 2,03) apresentaram significativamente menor porcentagem de área não tocada em comparação com XPS5 e PTN (p < 0,05). A diferença entre XPS15 e XPS25 não foi significativa (p > 0,05). O tempo médio total de instrumentação foi significativamente diferente entre os grupos PTN (112 ± 9s) e XPS5 (58 ± 7s), e entre PTN e XPS15 (90 ± 7s) (p < 0,05). Na fase 2, o percentual de áreas não tocadas foi significativamente menor com XPS (5,25 ± 2,57) comparado ao TRS (12,45 ± 5,84), e comparado ao WOG (11,46 ± 4,00) (p < 0,05). O XPS removeu significativamente mais dentina (3,29 ± 1,51 mm3) do que TRS (1,89 ± 0,83 mm3) e WOG (1,81 ± 0,80 mm3) (p < 0,05). Em conclusão, o preparo mecânico com XPS utilizando ao menos dez movimentos além do protocolo proposto pelo fabricante melhorou significativamente a capacidade de instrumentação, reduzindo a porcentagem de área não tocada. O XPS removeu mais dentina (mm3) e deixou menos área não tocada (%) do que TRS e WOG, sem aumentar significativamente o volume do canal (%). |