Sobre a produção de subjetividades no ensino médio
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Formação Humana |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23300 |
Resumo: | Meu texto é uma tese sobre a produção da subjetividade no ensino médio. Fiz uma pesquisa numa escola secundária chamada CEM 01 - Centro de Ensino Secundário 01 da Gama. Na escola, há um projeto de terapia integrativa comunitária que ajuda jovens voluntários em círculos de conversação. Estes círculos foram conduzidos por dois terapeutas (duas mulheres). A minha pesquisa aconteceu nestes círculos. Participei de 15 sessões de terapia e fiz anotações e análises sobre a participação dos jovens. Durante a pesquisa fui um observador ativo e apliquei a metodologia de diário de bordo, proposta por René Barbier. Do ponto de vista teórico, nomeadamente a partir de Lazzarato e Guattari, a subjetividade é uma produção análoga à produção de um automóvel e a instituição escolar faz parte desta linha de produção. Mas isso não é tudo sobre o ensino médio. Na verdade, ele é muito mais do que se mostra. Minha pesquisa nos mostrou que existem linhas de fuga, que este processo não é hermético, que os seres humanos que ali passam parte de suas vidas, constroem relações que não têm valor comercial, e a intensidade dessas conexões pode muda-los em suas percepções, sentimentos, atitudes para o resto de suas vidas. Na escola, podemos revelar linhas de fuga, portas e janelas, através das quais escapam as subjetividades originais e meu texto é uma aposta que os jovens se reinventam como sujeitos no coração da partilha, da confiança, da amizade e do afeto. A minha tese é uma pesquisa sobre estas linhas de fuga. |