Processos de remoção e seus desdobramentos: tramas e percursos em busca de uma casa
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17837 |
Resumo: | Em 2012, efetivou-se o processo de remoção dos moradores da Favela Mandacaru e das ruas localizadas no interior do Mercado São Sebastião, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A área é conhecida pela sua importância no cenário econômico regional e nacional, sobretudo por abrigar a Bolsa de Gêneros Alimentícios, onde se define o preço da maioria dos produtos alimentícios consumidos na cidade. Para o poder público e para empresários associados à BGA, esta é uma das medidas (e a primeira a ser executada) que se insere no “campo social” de um projeto maior, o de “revitalização” da área. Os moradores foram reassentados para os condomínios de apartamentos do programa federal Minha Casa, Minha Vida nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, zona oeste da cidade. Se para uns, o processo de remoção viabiliza a retomada da área enquanto espaço de negócios, para os que sofreram a ação, embora conscientes da desigualdade das relações de poder, não há consenso. A partir de relatos dos moradores que narram as expectativas e as mudanças ocorridas nas suas condições de vida, a dissertação tem como objetivo pensar a mudança de endereço no que tange a experiência cotidiana das pessoas na cidade, assim como a produção de subjetividades na qual se tem a “casa” como futuro que se quer, mas que nem sempre se cumpre. |