Origem regular: devir-camelô, atos performativos de porrância e a vida como obra de arte
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Artes |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7565 |
Resumo: | A relevância desta dissertação se dá não somente pelo mapeamento do espaço público e coletivo o Metrô, na forma como ele potencializa as relações de dominação na circulação de pessoas pela cidade, mas também através do corpo-camelô que age enquanto modo performer contra esta dominação; pela vida destes mesmo camelôs como obra de arte, tendo a vitalidade dos encontros, pode-se irromper o alargamento dos campos da política e da estética. Um devir-camelô. A dissertação/documentário Origem Regular tem como objetivo apresentar o cotidiano de três camelôs; falam e mostram os percursos e lutas da classe trabalhadora pelas suas próprias vidas. Trabalho, vida e arte se misturam; propondo o ato de existir, a vida, como obra de arte. Em termos metodológicos, os encontros e afetos criados tiveram como base a observação participante, criando zonas de contato entre o próprio espaço do Metrô/RJ e a câmera em movimento. Tivemos como resultados: a satisfação mesma dos participantes/personagens contando suas histórias, a identificação de problemas em relação às políticas de emprego e renda no Estado e cidade do RJ, a coletividade da luta estético-política dos trabalhadores ambulantes no Metrô/RJ, criando Atos Performativos de Porrância, Assim, a dissertação gira em torno de uma potência micropolítica guerrilheira, operação própria da ação artística; isto é, nos abalos sistêmicos de um comum partilhado junto a forma trabalho, a arte e a vida (como obra de arte); que incide na experiência social: uma arte que estrategicamente toma partido nos entremeios das relações sociais, que intercede dissensos e consensos, colocando a classe trabalhadora em protagonismo |