As escalas das infâncias na cartografia ficcional de Jader Janer e na Geografia da Infância: das insignificâncias às significâncias
Ano de defesa: | 2022 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19343 |
Resumo: | Esta dissertação resulta de uma investigação sobre Geografia e Literatura na obra O colecionador de botões e a menina que gostava de mapas remendados de Jader Janer, cuja categoria de análise é a escala, e tem como objetivo analisar a relação entre a cartografia da Geografia da Infância e a cartografia presente no texto ficcional da obra citada a partir da escala geográfica e cartográfica em diálogo com as escalas vivenciais das crianças. É um diálogo entre o Jader Janer geógrafo e o escritor de literatura infantil, ou seja, um diálogo entre a ciência e a arte no mesmo autor, que só é possível porque ele compartilha na ciência e na arte da mesma concepção de criança como um outro, com suas lógicas próprias e de uma cartografia não adultocêntrica, medida não pela métrica, mas pela intensidade do fenômeno. Faz-se também nesta pesquisa um balanço das concepções de criança e infâncias na literatura infantil brasileira. Abre-se, nesta investigação, uma reflexão sobre o Ensino de Geografia e cartografia escolar, pois uma outra cartografia vem se constituindo com base na Teoria Histórico-Cultural com crianças, e não mais uma cartografia para crianças. A metodologia adotada é o estudo de caso de duas escolas gonçalenses da rede Estadual do Rio de Janeiro para responder ao seguinte problema: até que ponto as escalas geográficas e cartográficas estão presentes nas escalas vivenciais das crianças na cartografia da Geografia da Infância e na cartografia ficcional de Jader Janer de modo que a criança produza um mapa de sentir? A hipótese é a de que há elementos da escala cartográfica e da escala geográfica nas escalas vivenciais dessas crianças ao fazerem um mapa de sentir, quando as suas significâncias multiescalares estão presentes em seus mapas, sendo as escalas vivenciais projetadas no papel, aprendidas na escola ou fora dela, mas sempre com a mão guia. Por isso, nomeamos essas escalas no mapa de, as cartoinsignificâncias multiescalares das crianças. Apesar de a maioria dos mapas apresentarem diferentes escalas, nem todos foram multiescalares. Vale ressaltar que os mapas mais multiescalares foram os mapareceitas. |