Validação do questionário escrito ISAAC módulo eczema atópico para inquérito telefônico
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18369 |
Resumo: | O Eczema Atópico (EA) é uma doença cutânea crônica, inflamatória, frequente na infância. Sua real prevalência é desconhecida em muitos países do mundo. O objetivo deste trabalho foi validar e verificar a reprodutibilidade do questionário ISAAC módulo eczema (QEEA) por via telefônica. Trata-se de um estudo observacional que recrutou responsáveis de 100 pacientes entre 6 e 7 anos de idade (com e sem diagnóstico de EA), para responderem entrevistas quinzenais utilizando o QEEA em três ocasiões: duas por via telefônica e uma presencial. Reprodutibilidade e concordância entre métodos foram calculadas utilizando o coeficiente kappa. Para a validação foram analisadas sensibilidade, especificidade e acurácia. Entre Agosto de 2019 e Janeiro de 2020 foram analisados os dados de 88 crianças, dos quais, 36.4% do grupo EA e 59.1% do sexo masculino. As mães predominaram como respondedoras em ambos os grupos. A análise de reprodutibilidade mostrou concordância quase perfeita para o indicador “lesões em locais típicos” e substancial para todos os restantes. No estudo de validação, a maioria dos indicadores de EA apresentaram alta sensibilidade (≥87.5%) e especificidade (≥80.4%), exceto os referentes à cronicidade e ao “diagnóstico médico de eczema” que mostraram baixa sensibilidade (34.4% e 40.6%, respectivamente), mas alta especificidade (91.1% e 98.2%, respectivamente). A concordância entre os dois métodos de coleta de informações mostrou-se quase perfeita nas questões: “lesões pruriginosas recidivantes”, “lesões nos últimos 12 meses” e “lesões em locais típicos”, e foi substancial para as restantes. Nossos resultados demonstraram excelente reprodutibilidade comparando o QEEA aplicado em duas diferentes ocasiões por via telefônica, e também muito boa concordância entre a entrevista telefônica e a presencial. Foi ainda capaz de discriminar pacientes com e sem EA, configurando-se ferramenta apropriada para estudos epidemiológicos em EA. |