CGT - Comando Geral dos Trabalhadores do Brasil: movimento sindical e luta política (1960-1964)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Santos, Raphaela de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17032
Resumo: Este trabalho tem por objetivo elaborar uma análise sobre o Comando Geral dos Trabalhadores, o CGT, nos anos 1960, além de dialogar com a memória que se construiu acerca da atuação dos trabalhadores brasileiros neste período. Isso será feito através da análise de fontes impressas sobre a atuação do CGT e de discursos de lideranças desta entidade. Os que foram chamados de “velhos” sindicalistas nos anos 1980 contam uma história de luta contra os quadros impostos pelo Ministério do Trabalho nas direções dos sindicatos e das confederações, de mobilização e luta contra a estrutura sindical e pelo direito de construir uma entidade que organizasse a luta de todos os trabalhadores de todas as categorias. Além disso, este trabalho pretende mostrar como a atuação do CGT teve grande relevância para o cenário político nacional, sobretudo ao longo do governo João Goulart. As relações entre sindicato e governo, as mobilizações pelas reformas de base e o acirramento das contradições políticas entre as direitas e as esquerdas, que levaram ao golpe civil-militar de 1964, também fazem parte desta análise. É importante frisar que a principal obra já existente sobre esta entidade, elaborada por Lucilia Neves Delgado, não foi produzida conforme as abordagens teóricas adotadas nesta pesquisa, que levam em conta as proposições da Nova História Política, da Cultura Política e dos estudos sobre memórias sociais. Além disso, Delgado conclui sua obra afirmando que o CGT, apesar da grande força política, sucumbira às questões de cúpula e não estabeleceu uma relação sólida com suas bases, visão com a qual esta tese pretende se confrontar.