As facetas do sagrado e do literário na poesia mística de San Juan de la Cruz e de Murilo Mendes
Ano de defesa: | 2008 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6065 |
Resumo: | Pretendemos analisar nesta tese as semelhanças entre o discurso do literário e o discurso do sagrado em dois poetas místicos: San Juan de la Cruz e Murilo Mendes. Vamos perceber os pontos de junção entre os dois discursos. Apesar de terem obras poéticas tão afastadas no tempo, encontramos como pontos de semelhança nelas a relação entre o humano e o divino, o erotismo, a expressão barroca. Como diferenças, podemos perceber que em San Juan de la Cruz encontramos a expressão da subjetividade, enquanto, em Murilo Mendes, vemos Deus como visão da externalidade. Também veremos como os dois poetas subvertem a teologia escolástica, ao escolherem a via da teologia mística, buscando anelos não-racionais e afetivos na construção poética do sagrado. O diálogo entre amante e Amado será valorizado a partir de uma linguagem carregada de erotismo que faz ressaltar um tributo à forma que permeia os dois poetas em questão. Por sua vez, o jogo entre imanência e transcendência aparecerá na poesia de tais autores como forma de demonstrar uma poesia que não apenas segue um caminho, mas que aponta para a complexidade da pluralidade dos discursos. Portanto, tais poetas escolherão vias próximas e longínquas ao falar do sagrado |