Panorama do campo social da alimentação: dimensões da produção científica do campo e percepções sobre o acesso aos alimentos e os impactos socioambientais da produção alimentar

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Silva, Joana Elyse Gomes da
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro; Centro de Ciências Sociais::Instituto de Ciências Sociais; Brasil; UERJ; Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
• Palavras-chave em Português: Sociologia da Alimentação; Antropologia da Alimentação; Práticas Alimentares; Ciências Sociais; Pesquisa qualitativa; Food Sociology; Food Anthropology; Food Practices; Social Sciences; Qualitative Research; CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA; CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
• Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22196

As ciências sociais cada vez mais se colocam como um campo que realiza pesquisas científicas sobre a alimentação, se colocando com um olhar que prioriza os componentes sociais que cercam a alimentação, pensando a relação dos sujeitos com a sociedade e com os diferentes aspectos que a compõe. Neste sentido, buscou-se realizar um levantamento da produção teórica sobre o emergente campo chamado Socioantropologia da Alimentação, ao considerar o estudo da alimentação como objeto para a análise e compreensão das práticas, representações e tensões sociais contemporâneas. Deste modo, procurou-se compreender as diferentes abordagens e os diferentes aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos que envolvem a alimentação, a fim de contribuir para a discussão do campo referente ao Brasil. Buscou-se, assim, enfatizar as perspectivas sociológicas e as perspectivas antropológicas sobre a alimentação dos estudos coletados. Para mais, notou-se que o paradoxo da produção e do acesso aos alimentos no Brasil é preocupante. A fome e a insegurança alimentar são problemáticas reais no país, bem como a não garantia do direito humano à alimentação adequada a todos os brasileiros. Existe, portanto, um sistema que envolve fatores políticos, econômicos e socioculturais que marcam os comportamentos alimentares individuais e coletivos de um grupo.