Fusão nuclear catalisada por múons em duas dimensões com potencial de interação coulombiano do tipo ln(r)
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Física Armando Dias Tavares BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Física |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12977 |
Resumo: | Investigam-se os estados ligados de moléculas muônicas formadas por deutério-deutério e trítio-trítio mais um múon negativo confinados em uma região bidimensional do espaço, usando para a interação eletrostática o potencial coulombiano do tipo ln(r) em vez do potencial 1=r que é comumente usado. Calcula-se analiticamente com uma aproximação adiabática o potencial efetivo em duas dimensões dessas moléculas. Então, resolve-se numericamente a equação de Schrödinger resultante para cada tipo de molécula com uma versão modificada do método numérico de Numerov. O resultado é confrontado com as mesmas moléculas descritas em três dimensões, usando a mesma aproximação, e também confrontado com cálculos anteriores em duas dimensões adotando o Ansatz 1=r para o potencial eletrostático. A comparação põe em evidência que a escolha da energia potencial influencia significativamente a fusão nuclear catalisada por múon. De fato, encontra-se, para a molécula ttµ, uma probabilidade de fusão 109 vezes maior em duas dimensões usando o potencial coulombiano do tipo ln(r) do que previsões anteriores em 3D. O resultado deste trabalho lança luz em uma questão relevante: qual deve ser a real forma do potencial coulombiano em sistemas quase-bidimensionais? De fato, uma vez que os resultados teóricos possam ser comparados com dados experimentais, será possível investigar se um sistema confinado em uma região quase-bidimensional deve ser descrito com a interação coulombiana do tipo ln(r) em duas dimensões ou pela usual interação em três dimensões. |