Análise da paisagem da bacia hidrográfica do rio Guapi-Macacu - RJ, sob os enfoques estruturais e funcionais da cobertura vegetal, a partir de perspectivas geoecológicas da paisagem
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Formação de Professores Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Geografia - Faculdade de Formação de Professores (FFP) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/18993 |
Resumo: | O estudo da paisagem, a partir de uma visão geossistêmica, ou seja, integrada, é de grande importância, principalmente devido às ações contínuas do homem na superfície terrestre. Dentre os elementos que compõem a paisagem, a vegetação, em especial, exerce uma função determinante no equilíbrio dos sistemas naturais. Assim, os estudos referentes à cobertura vegetal permitem entender o quão equilibrado está uma área e como ela consegue manter suas funções geossistêmicas, como por exemplo, a manutenção de recursos hídricos, biodiversidade e mitigação de processos erosivos. A bacia hidrográfica do rio Guapi-Macacu é uma das áreas do estado do Rio de Janeiro que apresenta grande importância. Essa bacia é responsável pelo abastecimento de água de cerca de 2 milhões de habitantes nos munícipios de Cachoeiras de Macacu, Guapimirim, Itaboraí, São Gonçalo e Niterói. Portanto, o presente trabalho possui por objetivo a análise da paisagem da bacia hidrográfica do rio Guapi-Macacu - RJ, a partir dos enfoques estruturais e funcionais da cobertura vegetal, através da utilização de métricas da paisagem e classificação morfológica de padrões espaciais de remanescentes florestais, respectivamente. Essas análises derivam de um mapa de uso e cobertura da terra, produto decorrente do processo de mapeamento de uso e cobertura da terra, realizado a partir de técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto, por meio da classificação baseada em objetos (GEOBIA), de imagens Sentinel 2 (sensor MSI), utilizando índices radiométricos, em escala de 1:50.000. As métricas da paisagem foram geradas a partir do software ArcGis 10.4, com as extensões V-Late e Patch Analyst, além do software Conefor 2.6. Para a geração da análise morfológica do padrão espacial de remanescentes florestais, foi utilizado o software Guidos Toolbox. As análises englobam toda a área da bacia, e também os domínios geomorfológicos, permitindo uma caracterização do quantitativo e do padrão da cobertura vegetal no interior da área de estudo. Os resultados apontaram um perfil diferenciado de agregação da cobertura vegetal, evidenciando maior proporção de matriz no domínio geomorfológico de planície e remanescentes florestais maiores concentrados no domínio de montanhas. Outros dados também referendam isso, como por exemplo, a alta quantidade de fragmentos florestais nas planícies, colinas e morrotes, que indica um alto grau de fragmentação, e inversamente, um quantitativo reduzido de remanescentes nos morros e montanhas, que indica uma maior conservação. Esse tipo de estudo permite análises que poderão se tornar de grande utilidade e interesse para prefeituras, órgãos fiscalizadores, gestão ambiental e de planejamento, como subsídio à tomada de decisões. Com isso, pode-se ter um melhor planejamento e gestão ambiental, de forma a preservar os fragmentos florestais da bacia hidrográfica e, por conseguinte, contribuir para a preservação de espécies nativas de fauna e flora, e na manutenção do abastecimento de água à sociedade civil. |