O uso do DNA ambiental (eDNA) e da geoquímica orgânica na prospecção de paleo-pinguineiras na Ilha Rei George/Peninsula Antártica
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Biologia Roberto Alcantara Gomes Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Evolução |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21472 |
Resumo: | A Antártica é conhecida como o lugar mais seco e frio do planeta. Devido aos seusextremos em relação ao clima, habitat e biogeografia, a região antártica se apresenta como um importante laboratório a céu aberto para diversas pesquisas relacionadas a processos fundamentais da vida que apresentam implicações globais. Uma das principais abordagens empregadas para este tipo de estudo relaciona-se com o recente avanço dastecnologias moleculares, com o uso do DNA ambiental (eDNA) como uma ferramenta valiosa de prospecção e avaliação de problemas relacionados à biodiversidade. Como por exemplo, no monitoramento de espécies de interesse, uma vez que possibilita a investigação de fenômenos e processos recentes bem como o acompanhamento temporaldos efeitos das mudanças climáticas globais nas populações destas espécies. Por possuir populações sensíveis às mudanças climáticas do planeta, os pinguins antárticos se tornamum importante táxon a ser observado no monitoramento dos efeitos das mudanças climáticas na Antártica. Porém, poucos estudos obtiveram sucesso na extração de eDNA de vertebrados antárticos, deixando uma lacuna na literatura. No presente estudo realizamos uma revisão bibliográfica de como o eDNA de vertebrado é utilizado no Ártico e como técnicas empregadas no norte podem influenciar o futuro da pesquisa com eDNA antártico. O estudo também comparou alterações na quantidade de eDNA bacteriano encontrada em amostras de sedimento lacustre com flutuações de marcadores biogeoquímicos e com outros levantamentos populacionais de pinguins já publicados na literatura. Também testamos o potencial do uso do eDNA no monitoramento de espécies de vertebrados antárticas, obtivemos as primeiras sequências de vertebrados extraídos deamostras de solo antártico, com sucesso na identificação da espécie Pysgocelis adeliae através da região COX 1 do genoma mitocondrial |