Avaliação de métodos de desinfecção/esterilização e seus efeitos sobre a morfologia das pontas polidoras de resina composta

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lacerda, Vânia Amaro de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17842
Resumo: O presente estudo teve como objetivo avaliar cinco métodos de desinfecção de pontas de polimento para restaurações em resina composta In situ e seus efeitos sobre a morfologia das pontas In vitro. Para a avaliação microbiológica, foram utilizados 180 pontas polimento de três marcas comerciais diferentes: Optimize (TDV Dental, Pomerode, Santa Catarina), Pontas polidoras (DFL Indústria e Comércio SA, Rio de Janeiro) e Jiffy polishers (Ultradent Products, Inc.,South Jordan, UT, USA). Essas 180 pontas poliram as restaurações in situ de 10 pacientes e foram submetidas aos métodos de desinfecção e esterilização: autoclave, ácido peracético a 2% por 5 minutos e por 60 minutos, hipoclorito de sódio 5,25% por 5 minutos e por 60 minutos e nenhum método de desinfecção/esterilização (grupo controle). Para a avaliação da superfície das pontas em MEV, foram confeccionados 76 corpos de prova, com 5 mm de diâmetro e 3 mm de altura em resina fotopolimerizável Amelogen (Ultradent Products, Inc., South Jordan, UT, USA). Eles foram polidos com as pontas polidoras submetidas aos métodos de desinfecção e esterilização. Todos os corpos de prova possuíam rugosidade inicial semelhante. Os resultados da microbiologia foram avaliados estatisticamente sendo utilizado o teste de Fisher (p < 0.05). Das 180 pontas, 27,22% apresentaram contaminação após desinfecção / esterilização. Não houve diferença estatística entre grau de crescimento microbiano e as diferentes marcas comerciais. O crescimento microbiano foi de 100% no grupo controle, 0% na autoclave, 13,33% no ácido peracético por 5 minutos, 3,33% no ácido peracético por 60 minutos, 36,66% no hipoclorito de sódio 5,25% por 5 minutos e 10% no hipoclorito de sódio 5,25% por 60 minutos. Além disso, as pontas submetidas aos métodos de desinfecção e esterilização sofreram alterações morfológicas que puderam ser observadas em microscopia eletrônica de varredura. Microbiologicamente, as pontas que foram submetidas à autoclave, ao ácido peracético por 5 minutos, ao ácido peracético por 60 minutos e ao hipoclorito de sódio 5,25% por 60 minutos não apresentaram diferenças estatísticas. A autoclave é o método de esterilização mais seguro além de ser o indicado pelos fabricantes. O hipoclorito de sódio 5, 25% por 5 minutos foi o método de desinfecção que apresentou o pior desempenho.