Avaliação da estabilidade de cor e sorção de compósitos fotoativados por luz halógena e por emissão de diodo em diferentes meios de imersão

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Guimarães, Rodrigo Prada Sant'anna
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Odontologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/14118
Resumo: A demanda por restaurações estéticas tem aumentado consideravelmente nos últimos anos. Os materiais restauradores estéticos diretos, assim como novas fontes luminosas para sua ativação, têm sido cada vez mais utilizadas e vêm passando por uma série de modificações estruturais buscando a obtenção de melhores propriedades mecânicas e ópticas. Desta maneira, o presente estudo teve por objetivo avaliar a estabilidade de cor e sorção de compósitos fotoativados por luz halógena e por emissão de diodo em diferentes meios de imersão. Para isso, 120 corpos de prova utilizando os compósitos resinosos TPH Spectrum (Dentsply), Esthet-X (Dentsply) na cor A2 utilizando uma matriz de teflon e aço inox, ativadas por 03 fontes luminosas distintas (Fotopolimerizador de luz halógena QHL 75 Curing Lite, Dentsply; Fotopolimerizador de luz de diodo BIOLUX Standart II, Bio-Art e Fotopolimerizador de luz de diodo Smart Lite PS, Dentsply). Após todos corpos de prova terem sido submetidos à seqüência de acabamento, polimento, limpeza, pesagem inicial e leitura inicial de cor em um espectrofotômetro de reflectância foram armazenados por 07 dias a 37o C em água destilada (grupo da água destilada), café (grupo do café), coca-cola (grupo da coca-cola) e vinho tinto (grupo do vinho tinto). Completado o tempo de imersão os corpos de prova foram novamente lavados, pesados e levados ao espectrofotômetro para leitura final de cor. Após obtenção dos resultados finais de cor e peso foi calculada a estabilidade de cor e sorção de cada corpo de prova sendo posteriormente submetidos a tratamento estatístico (ANOVA e teste de Bonferroni com 5% de significância para estabilidade de cor e teste de Kruskal-Wallis com 5% de significância para sorção). Baseado nos resultados obtidos pode-se concluir existir diferença de estabilidade de cor a ponto de ser clinicamente perceptível em compósitos fotoativados por luz halógena e luz de diodo em diferentes meios de imersão. Os meios que mais provocaram alterações cromáticas em ordem decrescente, respectivamente, foram: vinho tinto, coca-cola, café e água destilada. Os corpos-de-prova fotoativados pelo aparelho BIOLUX Standart II apresentaram uma menor estabilidade de cor quando comparados com os demais. Ambos compósitos Esthet-X e TPH Spectrum mostraram acentuadas alterações cromáticas quando imersos em vinho tinto e coca-cola. O TPH Spectrum mostrou-se mais estável frente às alterações cromáticas. Para o experimento de sorção concluímos não haver diferença estatística.