O fio vermelho da transformação: entre Marx e Spinoza Rio de Janeiro 2015

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ribeiro, Bernardo Bianchi Barata
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12439
Resumo: Nas últimas décadas, a relação entre Spinoza e Marx foi retomada por autores tais como Louis Althusser, Antonio Negri e Maximilien Rubel. Todavia, se bem que seja possível estabelecer uma relação entre ambos no nível das afinidades teóricas, ainda carecemos de uma análise a respeito do modo como semelhantes afinidades se articulam com os usos e as referências de Marx a Spinoza. Tampouco sabemos até o presente momento de que modo estas referências feitas por Marx a Spinoza se articulam com os objetivos que sua militância filosófica e política lhe impunha nos diferentes períodos da sua vida. O presente estudo visa, portanto, a percorrer as primeiras obras de Marx de modo a identificar a presença de Spinoza e, simultaneamente, demonstrar a quais propósitos esta presença estava subordinada. Paralelamente, e igualmente importante, trata-se de demonstrar que, embora tais usos demonstrem de que modo Marx se distanciou de Spinoza, eles revelam, contudo, que, neste distanciamento, Marx acabou por, inadvertidamente, reencontrar, não tanto Spinoza, mas o spinozismo.