Características psicológicas e suas possíveis influências em habilidades sociais em adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Araújo, Ana Cristina Gonçalves Dantas de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Psicologia
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15129
Resumo: A dimensão introversão extroversão, os estilos de atribuição e o lócus de controle foram aqui examinados para detectar uma possível interação com as habilidades sociais em adolescentes. A amostra foi restrita a adolescentes que recebem assistência de uma Obra Social que atende a uma comunidade constituída de aproximadamente 800 famílias do Estado do Rio de Janeiro. Participaram da pesquisa 20 adolescentes do sexo masculino e 40 adolescentes do sexo feminino, cuja idade variava de 16 a 19 anos e a educação formal do ensino fundamental ao fim do ensino médio. Quatro instrumentos foram usados: Escala de Personalidade Comrey (1970), adaptada por Rodrigues (1973) e revisada por Costa (2003) O Teste Raven das Bases de Poder (1993), utilizado por D Amorim & Assmar (1997), para a Atribuição e o Inventário de Habilidades Sociais desenvolvido por Del Prette & Del Prette (2001). Os resultados mostraram um equilíbrio entre a introversão extroversão, no caso das adolescentes do sexo feminino houve discreta predominância da introversão e para os adolescentes do sexo masculino houve uma predominância mais acentuada deste fator. A atribuição de causalidade foi pontuada principalmente através de suas bases de poder que funcionaram como variáveis experimentais. O lócus de controle foi pontuado em suas dimensões de externalidade (acaso e outros poderosos). A habilidade social que mais obteve explicação das variáveis independentes e seletivas, foi a conversação. Conclui-se que o adolescente tem uma tendência a atribuir a fatores externos e a ter uma orientação externa, principalmente no que se refere à origem dos acontecimentos. Estes representam seu meio de ascensão através do acaso e pela influência de outros poderosos. Deste modo, é possível compreender a ênfase dada à comunicação e a desenvoltura social.