Rede Cidadã: rede sociotécnica em ação em prol do Programa Jovem Aprendiz
Ano de defesa: | 2023 |
---|---|
Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Faculdade de Administração e Finanças Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Controladoria e Gestão Pública |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/21812 |
Resumo: | Este projeto de cooperação para a inovação entre a UERJ e a organização social Rede Cidadã, por meio do Programa de Mestrado Acadêmico para Inovação (MAI), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), visa identificar as intercorrências e alternativas utilizadas na aplicação da Lei da Aprendizagem profissional ou Programa Jovem Aprendiz (PJA) ao longo da pandemia da covid-19 (que vigorou como emergência global de 2020 a 2023). A inserção no campo de pesquisa ocorreu mediante o acompanhamento das aulas dos aprendizes, da realização de grupos focais com educadoras sociais da Rede Cidadã e, complementarmente, de consultas ao material pedagógico da instituição. Fundamentando-se na metodologia da Teoria Ator-Rede, busca-se tensionar os vértices do material compilado, confrontando suas controvérsias a partir do que a pandemia deflagrou ou escancarou — considerando, além da sua própria dramaticidade, que o período abarcado foi de severa turbulência política no Brasil e de ofensivas para o desmonte de conquistas sociais, que impactaram também o PJA (a partir de interposições legais unilaterais do poder executivo). Os achados demonstram a defesa pela sociedade da política pública após as investidas para o seu desmonte, bem como problemas de adesão, alcance e discrepâncias de expectativas na pactuação entre os entes sociais nela envolvidos. Nesse cenário, no qual as entidades formadoras, como a Rede Cidadã, demonstram ter papel estratégico, os desafios colocados pelo recrudescimento das perdas trabalhistas, interações remotas e do uso de tecnologias digitais configuram fator de atenção. Como estratégia de ação, a organização pesquisada investe na expansão da consciência e no desenvolvimento de habilidades interpessoais para a conquista da autonomia e da cidadania, buscando, em nível macro, instigar a articulação interorganizacional e interdisciplinar para propor renovações e transferir tecnologias no campo assistencial brasileiro. Levantando as potências, conflitos e contradições contidos nas acepções da instituição, busca-se fomentar um debate profícuo, que supere polarizações e instigue a participação na formulação e defesa das políticas sociais; além disso, idealizou-se uma tecnologia social inovadora de avaliação circular da aplicação do Programa Jovem Aprendiz na Rede Cidadã a fim de aprimorar suas práticas, fortalecer as vinculações entre as partes e dar ensejo a transformações sociais. |