Antonio Virzi: arquiteto e arquitetura migrantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nascimento, Igor Pires do
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em História da Arte
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19160
Resumo: O presente trabalho tem por objetivo contribuir com a pesquisa já iniciada por outros autores sobre a vida e a obra do arquiteto italiano Antonio Virzi, que migrou para o Rio de Janeiro em 1911. Para tanto, apresenta-se na primeira parte dessa dissertação uma pequena imersão no contexto carioca: a relação entre reforma urbana e arquitetura eclética; as origens do Ecletismo em arquitetura; sua manifestação na arquitetura carioca em alguns edifícios públicos, nas Exposições de 1908 e 1922 e em algumas residências. A partir daí, empreende-se no segundo capítulo uma tentativa de reconstituição biográfica da trajetória de Virzi em nosso país documentada por meio de notícias, textos, anúncios e outros documentos digitalizados ou fotografados. Por fim, no terceiro capítulo procura-se compreender melhor a pessoa e obra do arquiteto: voltando-se para o contexto italiano de sua alegada formação, mais especificamente, detendo-se de modo sucinto no movimento Liberty e no arquiteto italiano Ernesto Basile; considerando as raízes desse movimento em William Morris; apontando quais foram os modelos arquitetônicos italianos nos quais Virzi provavelmente se inspirou para a criação do Villino Silveira e da Basílica de Nossa Senhora de Lourdes (obras escolhidas para análise neste trabalho); a ornamentação Art Nouveau e Art Déco presente nessas duas obras; os modelos nos quais Virzi possivelmente se inspirou para criar essa ornamentação; e a provável influência da flora brasileira e da arte marajoara nos ornatos que ele criou.