Tendência de sobrepeso e obesidade em adultos segundo nível de escolaridade: Brasil, 2002 a 2013.
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Instituto de Medicina Social BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/4421 |
Resumo: | A presente dissertação aborda a tendência do sobrepeso e obesidade no Brasil e sua relação com a escolaridade entre os anos de 2002 e 2013. Para tal, foram utilizadas três bases de dados oriundas de inquéritos nacionais: Pesquisas de Orçamento Familiar 2002/2003 e 2008/2009 e Pesquisa Nacional de Saúde 2013, totalizando 240.051 adultos de 20-59 anos, após exclusão das gestantes. Esta dissertação foi estruturada em cinco seções: Revisão da literatura, material e métodos, justificativa, objetivos e resultados preliminares, no qual é apresentado, como proposta de produto final, o manuscrito: Trends in obesity prevalence among Brazilian adults according to educational level, 2002 2013. As prevalências de sobrepeso e obesidade foram estimadas por sexo, idade e escolaridade. A idade foi categorizada em dois grupos (20 a 39 anos e 40 a 59 anos) e a escolaridade em quatro: pré-primário, primário, secundário e terciário, seguindo a International Standard Classification of Education. Modelos de regressão logística foram desenvolvidos para avaliar a tendência da prevalência de obesidade e sobrepeso de acordo com o nível de escolaridade, ajustados por sexo e idade. Nas análises, foram levados em conta os pesos amostrais e o desenho de estudo. A prevalência de obesidade passou de 7,5% para 17,0% no período de 2002 a 2013 nos adultos com 20-39 anos e de 14,7% para 25,7% nos de 40-59 anos. Em todos os inquéritos a escolaridade associou-se positivamente com a prevalência de obesidade nos homens, entretanto a associação foi negativa nas mulheres. A maior prevalência de obesidade foi de 35,3% nas mulheres de nível secundário (ensino médio completo ou superior incompleto) e elas foram as que apresentaram o maior incremento na prevalência de obesidade no período de 2008 a 2013 (24,4% para 35,3%). Para ambos os sexos, a chance de se tornar obeso dobrou de 2002 para 2013, para mulheres de 20-39 anos a chance foi de duas vezes e meia. Dessa forma, observou-se que diferenças quanto ao nível de escolaridade e o sexo impactam na prevalência de obesidade no Brasil. Dessa forma, políticas públicas de enfrentamento da obesidade devem levar em conta características sociodemográficas da população. |