Mobilidade intergeracional considerando a estrutura familiar: como o status social da mãe modera o efeito da ausência paterna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Barcelos, Natália da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19431
Resumo: Os estudos de mobilidade social intergeracional se baseiam na família para determinar a associação entre origem e destino. Contudo, a análise das informações das mulheres é algo recente, bem como considerar outros tipos de formações e membros da família. Utilizando uma base de dados a nível nacional, este trabalho busca analisar como o status da mãe modera o efeito da ausência do pai dentro do domicílio no status ocupacional dos filhos na vida adulta no Brasil. A ideia é analisar se o nível socioeconômico da mãe protege da penalidade de não ter o pai morando na mesma residência. O primeiro resultado mostra que quanto maior o Isei da mãe, maior será a associação com Isei de destino, contudo, não há diferenças entre homens e mulheres em relação a associação com o status da mãe. Porém, ao considerar a ausência do pai no domicílio, a associação entre mãe e filho não sofre grandes alterações dado o tipo da família. O efeito da presença do pai e o Isei da mãe combinados é positivo, logo, também cresce a associação origem e destino com aumento do Isei da mãe. Sendo assim, aqueles com origem no Isei mais altos são mais penalizados com a monoparentalidade feminina. Considerando o ano de nascimento, tanto para homens quanto para mulheres, ao observar os indivíduos mais jovens, a estrutura familiar pode estar perdendo efeito na associação com o status da mãe. Isso tende a indicar que as gerações que conviveram com a mãe trabalhando fora de casa conseguem ter desempenhos parecidos, independente de qual tipo de família cresceram.