Responsabilidade Social: uma nova meta para as empresas conceitos, dificuldades e oportunidades

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pinto, Bruno Eduardo da Cunha Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto de Química
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/12038
Resumo: Este trabalho procurou inicialmente identificar perguntas ainda não respondidas e pontos obscuros dentro de uma temática relativamente recente e notadamente ascendente: Responsabilidade Social Corporativa (RSC). A Qualidade e o Meio Ambiente conseguiram ao longo dos anos e dos esforços conjuntos de empresas, governos e sociedade delimitar seus espaços na mentalidade empresarial. No entanto, embora a RSC seja um tema emergente, ela ainda carece de bases práticas mais sólidas como, por exemplo, limites bem definidos do que é RSC por parte das empresas e o que é função dos Governos. Como o setor de indústrias de transformação é de fato um dos maiores, senão o maior impactante do meio ambiente e da sociedade, assim como o foco de atuação dos engenheiros químicos por natureza, o ambiente de estudo e avaliação deste trabalho será o das empresas deste mesmo ramo. A postura, as metas, o escopo dos projetos criados e mantidos por elas foram avaliados paralelamente com normas como SA 8000, AA 1000 e NBR 16001 e com a bibliografia disponível, com a finalidade de encontrar um caminho comum, para que outras empresas do setor de transformação, ou até mesmo de outros ramos, possam seguir e obter êxito em incorporar a RSC em suas atividades. Toda esta análise teve como fim último a elaboração de um panorama comentado que avaliou o ponto de vista das empresas estudando seus funcionários, dando assim uma visão ampla, focada na realidade do Estado do Rio de Janeiro, do que se pode entender, esperar e praticar dentro desta realidade da Responsabilidade Social Corporativa. Concluiu-se que a RSC, quando aplicada com metas, foco, políticas bem estruturadas e divulgação, consegue ser incorporada, permeia a estrutura gerencial das empresas e pode ser percebida por seus funcionários. A estrutura organizacional aplicada por todas as empresas estudadas era similar e a RSC foi incorporada de forma matricial aos outros temas. Como recomendação, pode-se dizer que as empresas devem investir mais na divulgação externa de seus programas de RSC, conforme apontado pelos seus próprios funcionários através de entrevistas e questionários.