Genética e epidemiologia da degeneração macular relacionada à idade: avaliação da variante rs1143627(–31G> A) do gene IL1β e análise do perfil epidemiológico em amostras da população brasileira de hospitais terciários
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22770 |
Resumo: | A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é a principal causa de cegueira em indivíduos acima de 50 anos nos países desenvolvidos. A doença é representada por uma maculopatia de causa multifatorial que envolve fatores genéticos, ambientais e constitucionais ainda não totalmente esclarecidos, associada a um perfil inflamatório crônico de baixo grau caracterizado pela presença de células imunológicas e citocinas na retina e no humor vítreo. Atualmente, a associação de variantes genéticas com o aumento do risco e progressão da doença abre caminho para o entendimento da fisiopatogenia da DMRI e para a possibilidade de terapias individualizadas. O presente estudo apresentou dois objetivos. O primeiro foi avaliar a associação entre a DMRI e a presença da variante genética rs1143627 (G>A) no gene da interleucina 1β, através de um estudo caso-controle, a partir da coleta sanguínea de 397 pacientes com DMRI e 402 indivíduos sem a doença, residentes nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará. A genotipagem foi realizada pelo método de reação em cadeia da polimerase em tempo real (RT-PCR) através de ensaios de discriminação alélica com sondas TaqMan®. Não foi observada diferença significativa na comparação entre os três genótipos (p = 0,21), porém na presença de uma ou duas cópias do alelo variante A (GA + AA) houve uma tendência ao aumento do risco para a progressão da doença (OR = 1,47, IC 95% 0,96 – 2,27, p = 0,07), assim como evidenciou-se a maior frequência do alelo variante no grupo com DMRI neovascular (OR = 1,23, IC 95% 0,96 – 1,56, p = 0,08). Além disso, o grupo do gênero feminino apresentou significativamente maior frequência do alelo variante (OR = 1,46, IC 95% 1,12 – 1,91, p = 0,004). O segundo objetivo do estudo foi analisar o perfil epidemiológico e a avaliação de progressão da doença em 60 pacientes com DMRI em um hospital universitário na cidade do Rio de Janeiro, a partir da realização de questionário em forma de entrevista e exames oftalmológicos. Observou-se que o aumento da idade e o tabagismo foram os fatores com associação estatisticamente significativa para a progressão da DMRI. |