Em busca de sentidos para a marca Rio : as narrativas do site portomaravilha.com.br

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Mello, Flávia Barroso de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Comunicação Social
BR
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Comunicação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/8890
Resumo: Esta pesquisa pretende analisar como a Prefeitura, em parceria com a iniciativa privada (Cedurp), constrói sentidos para a marca Rio , a partir dos discursos institucionais sobre a reurbanização do Porto do Rio. Sob a perspectiva discursiva, em especial a proposta de Andrea Semprini (2010), são analisadas as narrativas institucionais veiculadas no site portomaravilha.com.br, principal veículo de divulgação institucional do projeto Porto Maravilha. O período analisado contempla os anos de 2011 a 2016, que antecederam os dois principais megaeventos realizados na cidade, ao longo dos últimos dez anos - a Copa do Mundo (2014) e os Jogos Olímpicos (2016). No percurso da análise, percebem-se pistas sobre uma estratégia discursiva institucional que procura enquadrar as memórias da região portuária para legitimar a reurbanização do presente, selecionando, assim, o que ficará de legado discursivo para o futuro. Para além de um projeto de Cidade Olímpica , portanto, observa-se a busca pela consolidação de um novo ethos urbano, com vistas à inserção do Rio de Janeiro no mercado de cidades globais. Vê-se, assim, uma parte significativa da região do centro da cidade, que por muito tempo se constituiu apenas em centro comercial e de passagem, sendo reinventada e revalorizada a partir das narrativas institucionais, que se ajustam precisamente ao processo de branding da cidade: vender a imagem de bom destino para recursos, investimentos e turismo, gerando ganhos simbólicos e econômicos