Paissagens: reconstrução da paisagem através de fragmentos fotográficos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Barros, Thiago Augusto Teixeira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Artes
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Artes
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19552
Resumo: Neste estudo, o autor se propõe a investigar as relações estéticas e conceituais envolvidas em seu trabalho fotográfico intitulado Paissagens. O título tem origem nas palavras paisagem e passagem e é explicado através de uma alegoria com o movimento do carrossel dos parques de diversões. A pesquisa teve início com a construção de um dispositivo pinhole, projetado e utilizado para a produção de uma série de paisagens formadas por fragmentos fotográficos, fundindo lugares e tempos diferentes em uma só imagem. Neste processo, desenvolveu-se uma reflexão sobre como correlacionar imagens e histórias e elaborar, em cada nova fotografia, uma relação conceitual distinta. O autor analisa as paissagens construídas através da temporalidade presente na concepção, trazendo conceitos de Maurício Lissovsky, Antônio Fatorelli, dentre outros autores. Em algumas imagens produzidas é possível enxergar pequenas paisagens, que surgem da fusão de elementos de dois fragmentos distintos, como representação maior do acaso “intencional” do projeto. Este ensaio contempla, ainda, uma contextualização histórica sobre a fotografia, o dispositivo construído e as imagens por ele produzidas, conectando sua produção com autores precursores do século XIX, como E. J. Marey, e com autores contemporâneos, como Wayne Belger e Letícia Ramos. O autor trabalha de forma híbrida (química e digitalmente) provocando diálogos entre substância e essência, entre arte e matéria, enfatizando assim o processo e os materiais empregados como parte significativa da obra.