Análise da concentração de material particulado (MP2,5) na área de influência do Corredor Viário Transolímpica - RJ
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Engenharia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/10870 |
Resumo: | A instalação e operação de rodovias traz diversos impactos ambientais, dentre os quais a alteração na qualidade do ar. O material particulado fino (MP2,5) é um dos principais poluentes que contribuem para a diminuição da qualidade do ar na área de influência de rodovias. Esse tipo de material particulado pode penetrar nas camadas mais profundas do sistema respiratório e causar problemas de saúde na população exposta ao poluente. Na Transolímpica, um Corredor Viário do Rio de Janeiro, o monitoramento de MP2,5 foi realizado durante a fase de instalação e operação da via como parte de seu processo de licenciamento ambiental, que tem como órgão licenciador o Instituto Estadual do Ambiente. O presente trabalho analisou a concentração de MP2,5, em duas estações de monitoramento da qualidade do ar, no período de outubro de 2014 a outubro de 2018, contemplando as fases de instalação e operação da via. Foi realizada a comparação da concentração de MP2,5 entre as fases de instalação e operação e com os limites estabelecidos pela Resolução CONAMA N° 491/2018 e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Além disso, a qualidade do ar local foi avaliada e as variáveis meteorológicas foram correlacionadas com a concentração de MP2,5. Os resultados mostraram que o limite da Resolução CONAMA N° 491/2018 foi extrapolado 3 dias na fase de instalação e o limite recomendado pela OMS foi violado em 81 dias de amostragem. A comparação entre as fases de instalação e operação da Transolímpica mostrou que durante as obras a concentração de MP2,5 foi cerca de 24 % maior. A qualidade do ar foi classificada como BOA em ambas as fases. E todas as variáveis se mostraram fracamente correlacionadas com concentração de MP2,5. A principal causa levantada para explicar a concentração de MP2,5 ter se apresentado maior na fase de instalação é o alto fluxo de veículos movidos a diesel no local, em comparação com a fase de operação. |