Transfeminismo.com: ciberativismo e identidade coletiva
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Sociologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15561 |
Resumo: | O presente trabalho teve como objetivo compreender como se dá a construção de identidade coletiva no site/coletivo transfeminismo.com, percebendo a criação de definições cognitivas do conflito e do nós , o investimento emocional e a rede ativa de relacionamentos. Com isso se objetivou atinar para a pertinência do conceito de identidade coletiva para o estudo do ciberativismo, salientando suas possibilidades e peculiaridades. Definido o ciberativismo como a utilização da internet pelos movimentos sociais, coube analisar como se perfaz essa relação. No estudo específico do transfeminismo.com o conceito de identidade coletiva foi operacionalizado no exame do site transfeminismo.com, do grupo do Facebook Transfeminismo <3 e das interações com outros blogs/sites (Blogueiras Feministas, Geledés e Escreva, Lola, Escreva). Assim se observou que a publicação de textos no site funciona como produção de um enquadramento delimitado, que forja uma unidade identitária e também exclusões na construção do nós . O grupo no Facebook mostrou pouco debate, mas variadas formas de postagens que criam afetividade entre os indivíduos que o compõem. As interações com outros blogs/sites evidenciam relações de solidariedade e de disputa entre os sujeitos ciberativistas. Finalmente, conclui-se com uma reflexão sobre a importância do site/coletivo transfeminismo.com enquanto contrapúblico interconectado a inserir-se na esfera pública virtual e o papel do anonimato na fabricação da identidade coletiva transfeminista por meio do ciberativismo. |