Interpretação Magnetométrica da Bacia de Santos e Região Emersa Adjacente: caracterização dos enxames de diques e seu prolongamento na margem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Ferreira, Luana Cunha
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Oceanografia
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Oceanografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/19897
Resumo: A margem sudeste do Brasil é uma região marcada pelo processo de rifteamento do Gondwana iniciado no Cretáceo Inferior e é entendida como uma província tectonomagmática complexa associada ao magmatismo básico e alcalino descrito pela Província Magmática Paraná-Etendka (PMPE) também expressa como dique enxames de Florianópolis, Ponta Grossa e Serra do Mar. A maioria dos enxames de diques do PMPE já foi mapeada e descrita na porção terrestre da América do Sul e África, mas ainda faltam informações sobre a extensão total desses enxames de diques na porção offshore, que é um ponto crucial em termos de reconstrução geodinâmica do Gondwana. Este trabalho visa integrar dados magnetométricos de alta resolução onshore e offshore aerotransportados para gerar mapas geofísicos temáticos - como o mapa magnetométrico reduzido ao polo (RTP) - para colaborar com o mapeamento dos enxames de diques na Bacia de Santos. Domínios magnetométricos também foram identificados por meio de mapas geofísicos sendo associados a unidades geotectônicas da área estudada. Foi identificado o sinal associado aos diques Florianópolis, Ponta Grossa e Serra do Mar, bem como a extensão deste mesmo sinal na região proximal da Bacia de Santos. Os dados de reflexão sísmica adquiridos nos lineamentos magnéticos offshore apontam para uma perturbação dos refletores na região da extensão do sinal DS, sugerindo a possível extensão dos enxames de Florianópolis, Ponta Grossa e Serra do Mar, no domínio proximal da bacia. Domínios magnetométricos também foram identificados por meio de mapas geofísicos sendo associados a unidades geotectônicas da área estudada. Os dados magnetométricos também apontam para uma série de anomalias e padrões magnetométricos que foram discutidos associados aos domínios da margem e feições da bacia de Santos. A região associada à Zona de Necking apresenta um padrão pouco afetado pelo magmatismo e o Domínio Distal no Planalto de São Paulo exibe um padrão magnético de alta amplitude e direções distintas quando comparado aos demais domínios marginais, sugerindo uma alteração nas estruturas do embasamento, com a presença de magmatismo.