Avaliação das alterações microcirculatórias dos membros inferiores de portadores de doença venosa crônica tratados por escleroterapia com espuma, associada ou não a fração de flavonóide purificada e micronizada: estudo randomizado, duplo-cego, controlado
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro Biomédico::Faculdade de Ciências Médicas Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/22548 |
Resumo: | A doença venosa crônica (DVC) é uma patologia crônica e evolui de forma desfavorável quando tratada e/ou acompanhada de forma inadequada. O seu tratamento varia de acordo com o estágio da doença, variando desde medidas conservadoras até técnicas invasivas. Além das alterações venosas macroscópicas, a DVC também causa alterações na microcirculação. Baseada nestas premissas, um teste não invasivo para quantificar a evolução da microangiopatia, pode ser útil para avaliar os efeitos e benefícios do tratamento. Foram avaliadas 50 mulheres, classificação de doença venosa CEAP (clínica, etiologia, anatomia e fisiopatologia) C2 e C3, índice de massa corporal (IMC) <30 Kg/m2, sem outras comorbidades associadas e com veias safenas incompetentes. As varizes foram tratadas por escleroterapia ecoguiada, com espuma de polidocanol a 3%. As pacientes foram distribuídas em 2 grupos: grupo escleroterapia + fração de flavonoide purificada e micronizada (FFPM; Daflon® 1000) (N=26) e grupo escleroterapia + placebo (N=24). A microcirculação, as alterações ecográficas, a clínica venosa e o escore de gravidade VCSS (Venous clinical severity score) foram avaliados pré e pós-tratamento. Em ambos os grupos de análise, observou-se melhora dos parâmetros da microcirculação e do VCSS, exceto o número de capilares patológicos. Ao comparar os resultados entre os grupos, observou-se no grupo que utilizou FFPM redução superior do diâmetro da papila (p-valor=0,053), que apesar de não ser estatisticamente significativa, apresentava tamanho do efeito de 0,55 (-0,01 – 1,10), efeito considerado médio. Além disso, o diâmetro do novelo capilar e o diâmetro capilar também mostraram melhora superior no grupo FFPM. Observou-se diferenças na intensidade da dor 30 dias pós escleroterapia entre os grupos, onde o grupo que utilizou FFPM relatou dor de menor intensidade em relação ao grupo placebo (p-valor=0,013). O tratamento com escleroterapia com espuma das veias tronculares mostrou-se um método seguro e ao reduzir a hipertensão venosa distal, causou melhora da microcirculação em todas as pacientes avaliadas, auxiliando no controle da doença. Além disso, houve melhora das queixas venosas e do edema. A associação de uma medicação venotônica trouxe benefícios ao reduzir a dor no pós-procedimento e melhora superior em parâmetros microcirculatórios |