Síntese de membranas híbridas para aplicação como biomaterial
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Instituto Politécnico Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Materiais (IPRJ) |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23328 |
Resumo: | As membranas de acetato de celulose possuem uma ampla gama de aplicações, mas enfrentam algumas limitações, o que tem levado à intensificação das pesquisas no desenvolvimento de membranas híbridas. Este trabalho teve como objetivo sintetizar membranas de acetato de celulose com a adição de elementos como silício, titânio e nitrogênio em suas estruturas moleculares. Para isso, variaram-se as concentrações de TEOS (tetraetilortossilicato) e APTES (3-aminopropiltrietoxissilano), mantendo-se uma concentração fixa de TiPOT (isopropóxido de titânio). O processo de síntese envolveu as metodologias de sol-gel e inversão de fases, com adição de ácido nítrico. As membranas resultantes foram caracterizadas por diversas técnicas. A espectroscopia de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) e a refletância total atenuada (ATR) foram empregadas para identificar os grupos funcionais presentes. Análises térmicas, incluindo termogravimetria (TGA) e calorimetria exploratória diferencial (DSC), foram utilizadas para avaliar a estabilidade térmica e as transições de fase das membranas. A morfologia das membranas foi analisada por microscopia eletrônica de varredura (MEV) acoplada à espectroscopia de energia dispersiva de raios X (EDS) para determinar a distribuição dos elementos adicionados. Além disso, foram realizados testes de viabilidade celular e biomiméticos para avaliar a bioatividade e citotoxicidade das membranas. Todas as membranas sintetizadas apresentaram uma taxa de atividade citotóxica acima de 70% da viabilidade celular, indicando baixa toxicidade e alta biocompatibilidade. Os espectros de FTIR e as curvas de TGA foram similares para todas as membranas, evidenciando estabilidade térmica e presença dos grupos funcionais esperados. A morfologia das membranas mostrou características particulares para cada variação de composição, influenciando diretamente suas propriedades mecânicas e permeabilidade. Após 45 dias de teste biomimético, todos os espectros de FTIR revelaram picos característicos de fosfatos de cálcio e carboapatita, indicando a formação de uma camada bioativa na superfície das membranas. As membranas sintetizadas nesta dissertação apresentaram as características físicas e químicas esperadas, além de resultados biológicos satisfatórios, comprovando sua bioatividade e ausência de toxicidade. |