Estudo sedimentológico e petrográfico dos carbonatos continentais da Bacia de Itaboraí
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Tecnologia e Ciências::Faculdade de Geologia BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Análise de Bacias e Faixas Móveis |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/7129 |
Resumo: | Os travertinos localizados na Bacia de Itaboraí, no estado do Rio de Janeiro, designados de Formação Itaboraí e datados no Paleoceno através de seu conteúdo em fósseis vertebrados, são depositados em uma pequena bacia hemi-graben que apesar de sua pequena dimensão (1,5Kmx0,5Km) representa uma enorme fonte de conhecimento, possui uma biota diversificada preservada, derrame de dique alcalino, presença de deposição de sílica sinter associada aos travertinos e a possibilidade de modelo análogo para o reservatório do pré-sal. A maioria dos estudos estão relacionados à extensa comunidade fóssil da bacia; estas fácies não estão diretamente relacionadas com a precipitação do travertino. O estudo dos travertinos e de suas fácies associadas carecem de estudos envolvendo petrografia e estudos de fácies. A pesquisa apresentada pretende reconhecer as feições estruturais e texturais nas seções delgadas, descrever as fácies, identificar a relação sinter-travertino, a fim de estabelecer uma associação de fácies e uma interpretação geológica acompanhada com a análise de isótopos de C13 / O18. Foram realizados mapeamento das fácies, análise sedimentológica, petrográfica e estudos isotópico. Como resultados, dois contextos deposicionais foram apresentados; os travertinos depositados ao longo dos limites de falha ativa e os travertinos depositados nas porções menos afetadas tectonicamente da bacia. Para estes dois ambientes foi estabelecido um perfil com suas características genéticas deposicionais e de seus processos deposicionais. O trabalho permitiu concluir que as feições macro e microscópicas observadas indicaram uma presença de grande influência abiótica durante o processo de precipitação termal, controlado principalmente por pulsos de atividade tectônica no sistema hémi-graben distensivo. Os resultados dos isótopos estáveis apresentaram razões contrastantes com a assinatura isotópica característica dos travertinos termógenos, promovendo uma discussão a respeito de mistura de processos no fracionamento isotópico e possível influência mantélica, diagenética e climática nas razões isotópicas |