Memórias andarilhas: retratos de si e de outros
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Instituto de Letras BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/6845 |
Resumo: | As escritas de si, as autobiografias, as autoficções, ou seja, toda forma de se autodefinir, seja pictórica ou literariamente, evocam imagens-sobreviventes, colorem cotidianos acomodados, antecipam gestos, guardam distâncias, contestam escutas e olhares próprios e alheios, e assim, reafirmam o eu como presença viva perante as intempéries do mundo. Conduzidas por mecanismos diversos e complexos, as escritas de si encerram o prenúncio da singularidade como manifestação suprema do eu e, ao mesmo tempo, convocam a coletividade como alicerce fundamental para a construção de um si. É nesse contexto, e também de um espaço atual expandido pela necessidade do eu em se afirmar como presença, que este estudo se baseia. O objetivo dessa dissertação é a análise do livro de memórias de Nélida Piñon, Coração andarilho (2009), articulado aos estudos de Aby Warburg, historiador da arte alemão, e suas questões acerca do movimento e da sobrevivência das imagens e de gestos antigos, e sobre a valorização da arte do retrato pela burguesia florentina à época da Renascença, ressaltando como o indivíduo se mescla nos espaços-tempos da história, ou seja, como o real é manipulado através de imagens-sobreviventes e como estes elementos atuam na construção de uma autoimagem |