A expectativa dos séculos e os sentidos da liberdade: movimentos conceituais entre os escritos de Montesquieu e Tocqueville

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Castilho, Camila Candido
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Estudos Sociais e Políticos
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Ciência Política
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17490
Resumo: A experiência de uma revolução separa o mundo do barão de Montesquieu daquele que recebe o visconde de Tocqueville. Sem dúvidas, ambos os autores estão situados em um período de equilíbrios frágeis. Centrado em autores e conceitos caros e paradigmáticos do liberalismo político francês – mesmo que por uma adesão reconhecidamente complicada –, o presente trabalho busca a compreensão das ideias-força responsáveis por configurar o mundo tal como hoje o conhecemos. Em um mundo progressivamente secularizado, a modernidade se encarrega de erigir novos absolutos: o indivíduo e os seus interesses, deixando consigo um rastro de implicações políticas e sociais. Apreendendo os usos que se faz dos conceitos sociais e políticos naquele estrato do tempo que abriga o fenômeno político mais propriamente moderno, pensamos estar habilitados a identificar os fundamentos das soluções político-institucionais então formuladas. Assim, se estivermos certos, pelo conhecimento das virtudes e dos vícios inerentes ao novo estado social, será possível antever tanto as razões de esperança quanto os motivos para temores despertos pelo processo de democratização das sociedades modernas. Há muito o que podemos aproveitar deste conhecimento.