Professores gays nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental: a docência em disputa
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação e Humanidades::Faculdade de Educação Brasil UERJ Programa de Pós-Graduação em Educação |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/17214 |
Resumo: | Esta dissertação buscou analisar experiências formativas e de trabalho, bem como relações de gênero e sexualidades no exercício da docência de homens gays nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Essa pesquisa teve caráter qualitativo, através de entrevistas narrativas com três professores gays, concursados e atuantes na esfera pública, municipal e federal. Além disso, foi apoiada nos campos teóricos dos estudos culturais e pós-estruturalistas. A partir disso, elaboramos duas categorias de análise, através das quais foi possível perceber que a presença dos professores gays na escola provoca, sobre estes corpos, vigilância e abjeção, além de evidenciar que a homofobia, mesmo velada, está presente na relação cotidiana. O estudo pondera ainda que os efeitos controle, tutela e de preconceito contra a presença de homens gays corresponde, em parte, a modos de regulação da infância. Diante das análises apresentadas, espera-se que o estudo contribua para que esses e outros professores gays continuem problematizando e disputando a docência com crianças, mesmo que esta ainda seja socialmente entendida como um espaço para as mulheres, com consequências importantes no jogo da heterocisnormatividade, mais do que a suposta evidência de igualar o acesso ao trabalho. |